Os Tipos de Felicidade e as Áreas do Cérebro Segundo Martin Seligman
Os Tipos de Felicidade e as Áreas do Cérebro Segundo Martin Seligman
A busca pela felicidade sempre foi uma questão central na
vida humana, e a neurociência tem investigado como essa experiência afeta nosso
cérebro. Segundo o psicólogo Martin Seligman, pioneiro na Psicologia Positiva,
a felicidade pode ser dividida em três tipos centrais: prazer (hedonismo), engajamento
(eudaimonia) e sentido (eudaimonia). Esses diferentes tipos de felicidade
ativam diversas regiões do cérebro e proporcionam experiências únicas de
bem-estar.
Estudos indicam que a felicidade atua em praticamente todo o
Sistema Nervoso Central, ativando 33 regiões do cérebro. A forma como
experimentamos essa felicidade — seja através de prazeres imediatos ou de uma
vida com propósito — determina a profundidade e a durabilidade do sentimento.
Prazer (Hedonismo): A Felicidade Imediata
A felicidade hedonista está relacionada às sensações de
prazer imediato, como desfrutar de uma refeição deliciosa ou relaxar após um
longo dia. Essas experiências acionam o sistema límbico, particularmente áreas
como o núcleo accumbens e o córtex orbitofrontal, que são responsáveis por
sensações de recompensa e satisfação. Apesar de proporcionar um sentimento de
felicidade, o prazer é efêmero e, muitas vezes, exige novas experiências para
ser mantido.
Engajamento (Eudaimonia): A Felicidade Através da Conexão
O engajamento, ou a eudaimonia, vai além do prazer
momentâneo. Está relacionado à sensação de estar completamente absorvido por
atividades significativas e desafiadoras, que nos fazem perder a noção do
tempo. Essa forma de felicidade ativa áreas cerebrais associadas à
autorrealização e à concentração profunda, como o córtex pré-frontal e o córtex
cingulado anterior, que são fundamentais para a regulação emocional, a tomada
de decisões e o desenvolvimento de relações interpessoais ricas.
Sentido (Eudaimonia): A Felicidade Através do Propósito
Por fim, o sentido também faz parte da eudaimonia, e está
associado à percepção de que nossas ações estão alinhadas com um propósito
maior. Essa forma de felicidade ativa regiões cerebrais envolvidas no
pensamento reflexivo e na autorrealização, criando uma sensação de plenitude e
satisfação de longo prazo. Diferente do prazer, o sentido proporciona uma
felicidade duradoura, que não depende de estímulos externos constantes, mas sim
de uma conexão profunda com o que realmente importa na vida.
A Felicidade no Cérebro
Ao estudar o impacto da felicidade no cérebro, pesquisadores
descobriram que a experiência de felicidade ativa diferentes áreas, dependendo
do tipo que buscamos. O prazer ativa principalmente as regiões do sistema de
recompensa, enquanto o engajamento e o sentido ativam áreas relacionadas ao
autocontrole, à autorrealização e ao bem-estar contínuo.
A ciência confirma que uma vida centrada no engajamento e no
propósito oferece um bem-estar mais profundo e sustentável. No Fiori de Luce,
utilizamos esses conceitos para promover vivências que vão além do prazer
momentâneo, focando em uma felicidade autêntica, baseada no crescimento pessoal
e na harmonia interior.
E você, qual tipo de felicidade está buscando? Reflita sobre
os momentos em que se sente mais pleno: são aqueles de prazer imediato ou de
conexão profunda e propósito?
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